sábado, 2 de maio de 2009

UMES, MEC, Baixa qualidade de ensino, Má-fé e DescasoUMES, MEC, Baixa qualidade de ensino, Má-fé e Descaso

Em janeiro do ano de 2008, após ter sido demitida de meu emprego na época, me senti necessidade em rever minhas possibilidades profissionais e passei a buscar cursos de interesse, tanto em minha área como em áreas onde sentia curiosidade e interesse.Nesse mesmo mês encontrei a possibilidade de fazer parte de um curso onde pudesse aprimorar meus conhecimentos em Photoshop e Corel Draw, pois acreditava que meu hobby poderia se tornar uma possível renda extra.

Por uma coincidência infeliz, recebi um telefonema no dia seguinte de minha decisão. Estava nesse momento, bastante inclinada a fechar contrato com uma escola que me passou valores interessantes e que me daria um certificado em Photoshop e Corel em 5 meses. Não teria um "diploma", mas até então minha pretensão não era essa.O tal telefonema me dava a notícia de que havia sido escolhida entre 1000 estudantes de minha cidade e premiada com uma bolsa da instituição UMES, que me dava um desconto mensal de $120,00 (não tenho mais certeza do valor exato), e que eu poderia escolher o curso que desejasse, que teria ainda mais um curso extra disponível e que ao término do mesmo, obteria um diploma reconhecido pelo MEC.

Não contestei. A oferta era extremamente interessante, e tendo em vista minha situação de "desempregada", encontrei nessa proposta uma ótima alternativa. Além disso, me senti privilegiada por receber tal bolsa.

Fiz a aquisição do material e assinei o contrato (Letras miúdas, pouco explicação por parte do vendedor), e iniciei meu curso uma semana depois, em uma turma que já estava em aula havia duas semanas.

Sou graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista. Passei em quinto lugar nesse vestibular e atualmente curso Mestrado na área de educação. Fiquei indignada ao me dar conta do espaço, do profissionais (ais) (digo ais, porque em menos de dois meses de curso, tive aula em um mesmo dia, com dois professores, porque eles revezavam para poder sair de classe e participar de uma festa de aniversário que estava acontecendo na escola!!!), e do caminhar do curso. Acreditava que a tal instituição iria me oferecer algo além daquilo que tive em minha graduação, já que era uma entidade particular e muito provavelmente teria mais recursos.

Ao final do primeiro mês, pude notar que a maior parte dos alunos que frequentavam esse mesmo curso, eram pessoas de baixa renda. O valor "real" que constava no contrato seria inviável para grande parte dos alunos ali, inclusive para mim, já que estava desempregada. Curiosa, perguntei a um aluno de minha turma qual o valor da mensalidade ele pagava, e para minha surpresa(?) ele pagava o mesmo valor que eu, mesmo nunca ter sido agraciado com a tal bolsa UMES.

Resolvi então, abandonar o curso. O métedo pedagógico inexistia, os professores não tinham didática alguma e eu havia sido enganada.

No pagamento da primeira mensalidade, disse a secretária que gostaria de cancelar meu curso. Fui avisada que para tal procedimento, deveria entrar em contato com uma funcionária específica e então, fui embora, sem ter sido avisada em momento algum sobre uma carta de pedido de cancelamento, que consta da parte do contrato com letras miúdas.Tentei me comunicar com a escola e com a referida funcionária por duas ou três vezes. Ora ela estava de férias, ora estava afastada, ora estava em horário de almoço. Então tomei a decisão de encaminhar um e-mail, que tenho em minha máquina e que já foi submetido ao Procom a via eletrônica e formal a escola (complicado chamar tal instituição de escola). Após isso, foram mais dois meses sem resposta, e eu impossibilitada de me deslocar até a instituição em virtude de meus compromissos.

Novamente para minha surpresa, recebi uma carta comunicando o atraso do pagamento de tais e tais parcelas, e que meu nome seria incluso ao SPC, em virtude de tal falta. Cabe salientar que nesse intervalo de tempo, me comuniquei com minha então "professora", que efetuou ligação particular para perguntar o porque de minha ausência e eu a comuniquei de minha decisão.

Mais 15 dias recebo um aviso de penhora de bens. Então procurei o Procom que me apresentou outras 40 reclamações de pessoas indignadas com a abordagem suja e de má-fé dessa empresa (porque é uma EMPRESA e não uma INSTITUIÇÃO).

Enviei uma proposta de cancelamento, com valores calculados em cima dos valores que aparecem em contrato, para quitar o que não devo e me livrar da tal empresa de uma vez por todas. Não recebi resposta

Mais intrigante: Recebi por duas vezes cartas de algum gerente ou supervisor de RH, questionando minhas ausências e oferecendo novas possibilidades para que eu retorne ao curso!!!!!!!!!!!!!!

Cabe perguntar: A mais de um ano agora em Abril, tenho deixado clara minha posição em NÃO ter interesse nesse curso, muita menos em participar e ceder meu nome e identidade profissional a tal empresa. Via telefone, via email, via Procom, fiz o pedido de desligamento por diversas vezes, entrei em atrito com mais de dois funcionários e em meu último conatato, não pude falar com o setor responsável, pois ele estava em horário de almoço. E finalmente, acabo de descobrir via internet que, a tal EMPRESA-INSTITUIÇÃO e seus cursos, não possuem credenciamento no MEC.Meu nome está sujo há um ano. Não fui atenta suficiente para me proteger quanto às cláusulas que dizem respeito às minhas obrigações contratuais.

No entanto, mais do que ferir minha integridade como consumidora, pesquisadora, estudante e cidadã, pode-se notar uma outra cláusula que diz que: "...caso a instituição não cumpra com suas obrigações e o curso não atinja o objetivo previsto, o ônus é da instituição".

Existem milhares de pessoas nessa mesma situação. E diversas já conseguiram desligar-se judicialmente do parasita Microcamp.

Peço a gentileza de que isso seja repassado para todas as pessoas que estão, pensaram em estar ou estiveram vinculadas a empresa. Não cabe ficar assistindo a esse circo de horrores que ousa apresentar-se como escola internacional, impassível.

http://www.reclameaqui.com.br/276729/microcamp/umes-mec-baixa-qualidade-de-ensino-ma-fe-e-descaso/

6 comentários:

Anônimo disse...

Eu trabalho na microcamp de copacabana e asseguro que nao temos esse problema. A multa da quebra do contrato existe, é 30% das parcelas que ainda nao foram pagas, mas essa clausula É explicada no contrato e advertida pelos divulgadores. Entao se alguem assina é porque nao leu o contrato ou acha que ele pode ser descumprido. Nao sei em outras unidades, mas aqui essa politica é seguida a risca exatamente para que a escola nao perca dinheiro com processos e juridico. Sendo assim, temos toda a documentação arquivada, testemunhas, o contrato e um sub contrato onde ambos informam a clausula da multa.

Se o cliente assinou um contrato, ele tira o lugar de outro aluno em uma turma, recebe material didatico, e gera custos para a escola mesmo que nao venha a aula, sendo assim existe essa multa para cobrir essas despesas

Para finalizar, essa multa é legal, regulamentada no contrato, contanto que seja divulgada de forma honesta e nao mentirosa, porem asseguro a voces que é isso oque fazemos aqui!

Anônimo disse...

AHAHAHA UM BABAO DA MICROCAMP!!!!
ENTAO ASSIM É PQ NAO LEU O CONTRATO O CARALHO MEU IRMAO, ESSAS DIVULGADORAS DAO P ASSINAR CORRENDO LIGANO DIZENDO QUE A PROMOÇAO É SÓ HOJE!!!! TELEMARKETING DA PROPRIA EMPRESA LIGA DIZENDO QUE É DA UNE ETC E TAL VC JA VAI NO DESESPERO PQ É O ULTIMO DIA.. PRESSAO PSICOLOGICA.

ESSA MULTA É ABUSIVA, VC AGEM DE MA FÉ!!!!! TIRAM DINHEIRO DE QUEM PRECISA E MUITO DEPOIS P SAIR É FODA!!!!!!

Dani Marchese disse...

Olá, amigo funcionário da Microcamp. Cabe adverti-lo de que não é porque uma empresa cria uma clausula em um contrato e eu assino, que ela passa a ser legal. E cabe salientar também que, como consta no contrato, caso a escola não cumpra com sua responsabilidade, ela tem o ônus. O seja, salvo burocracias, você são uma piada. Um bando de advogados que se uniram para lesar o consumidor, aplicar propaganda enganosa e coçarem suas barrigas. O Brasil está mudando... O povo não digere mais calado. Vamos aguardar...

Rafael disse...

ESSA #@!54$%&* DA MICROCAMP USA DE ENGANO PARA CONSEGUIR ALUNOS, FAZ CONRATOS FORA DA LEI, FAZ RODIZIO DOS FUNCIONARIOS PARA TER DESCULPAS SE ALGUM ALUNO VOLTA PARA RECLAMAR,ETC. ONDE QUE MEIA DUZIA DE APOSTILAS (NÃO É LIVRO) DEZATUALIZADAS VALE QUASE A METADE DO "CURSO" QUE JA TEM UM VALOR DE FACULDADE? SO NA #%&@**/ DA MICROCAMP.

Anônimo disse...

Tem rodízio de funcionários porque o sálario é péssimo. E ainda tem uns babacas defendendo uma empresinha para manter o pouco que ganha porque não tem currículo para melhorar. Aí a saída é puxar o saco mesmo. Se perceber como é a indumentária dos funcionários, dá para concluir que o que ganham não daria para sustentar uma pequena família. Sinceramente, dá até pena desses coitados. Fazem por merecer reclamações dos mais variados fins em relação a um "cursinho" que só enche o bolso do Franqueado. O MEC devia ficar de olho.

Anônimo disse...

Microcamp, SOS, Microlins, todos são franquias com muita propaganda e péssima administração de pessoas. É como vender barato para milhões de pessoas desavisadas. São ditos "cursinhos para o povão". Enche o bolso da própria franquia e dos franqueados. Descontam do IR as solidariedades mascaradas, um marketing de falácias, ou seja, fazerem acreditar que são bons no que fazem e não dizerem o real motivo por que fazem. Uma coisa é certa, acredito que o desgraçado de um franqueado, sim, ele ou ela, é um desgraçado, pois ele engana, rouba o pobre, ilude o inocente e de boa fé com alto fluxo de funcionários nitidamente despreparados, mal pagos, mas com dinheiro sujo no bolso. Sinceramente, eu não gostaria de viver com esse tipo de pessoa ao meu lado. Aí sim, a vida dela seria uma desgraça. Teria todo o dinheiro da franquia, mas não teria AMOR. Que merda.